Amor em tempos de Natal

São poucos os gêneros que possuem uma grande identificação com uma época do ano. Este é o caso do romance, que adornado de drama, comédia ou até mesmo fantasia, parece encontrar seu auge quase sempre próximo do Natal, resultando em uma combinação que já é clássica do cinema. Afinal, que nunca se emocionou com assistindo uma história de amor (das mais várias formas) em tempos natalinos.
Pensando nisso, hoje vamos falar sobre três obras que abordam as diversas facetas do amor romântico em tempos de Natal.

Para começar, vamos falar do clássico “Simplesmente Amor”, lançando em 2003 e que vai contar nove histórias diferentes de ingleses envolvidos em situações amorosas distintas. Esta é uma daquelas obras com várias estrelas do cinema, que são dividas em algumas narrativas que vão se conectar no fim do filme, trazendo sempre uma mensagem de esperança e amor – como todo filme de natal.
Amores intercontinentais, excitação da infidelidade, a perda da amada, amor juvenil e a paixão pela esposa do melhor amigo (afinal o talarico não descansa nem no Natal). São várias as histórias e desfechos, todos mostrando as mais diversas fases desse sentimento, que parece ser potencializado em épocas natalinas. Os principais destaques vão para as atuações de Alan Rickman, Emma Thompson, Bill Nighy e Liam Neeson, mas o protagonista acaba sendo o famigerado “Amor”. Filme de natal obrigatório!
Novas cidades, novos amores
 
 Kate Winslet e Jack Black, um dos casais do filme O Amor não tira férias (Foto: Reprodução)
Agora vamos falar sobre um filme que trabalha o romance a partir de perspectiva feminina. Trata-se de “O Amor Não Tira Férias”, que vai narrar a história de Amanda (Cameron Diaz), uma editora americana que rompe seu casamento nas vésperas do Natal. Paralelamente, Íris (Kate Winslet), uma jornalista inglesa, tenta superar seu antigo amor, que resulta nas duas personagens trocando de casas (e países), em uma tentativa de seguirem suas vidas após tais frustações. No entanto, na chegada a suas novas residências, o filme já nos prepara para a chegada do novo amor, como não podia deixar de acontecer numa comédia romântica típica.
O que diferencia esta das outras comédias românticas são o elenco que, com exceção de Cameron Diaz, não é frequentador assíduo do gênero, mas que entrega excelentes atuações e cativam em suas respectivas narrativas. Outro, e importante, destaque, é o trabalho da diretora Nancy Meyers, que trouxe ao mundo outros clássicos das comédias românticas, como “Do que as mulheres gostam” e “Operação Cupido”.
Amor segundo Nicolas Cage
 
 Nicola Cage e Téa Leoni, em Um homem de família (Foto: Reprodução)
Pouco falado quando o assunto é filmes de Natal, “Um Homem de Família” deveria ganhar mais espaço neste subgênero, afinal tem todos os requisitos de obra natalina. Neste filme vamos acompanhar a história de Jack Campbell (Nicolas Cage), um bem sucedido empresário que as vésperas de seu maior negócio acaba acordando em uma realidade paralela onde ele se casou e teve filhos com sua namorada da adolescência, Kate Reynolds (Téa Leoni). A partir daí, ele vai fazer de tudo para tentar recuperar sua antiga vida, ao mesmo tempo que descobre os prazeres de uma vida em família.
Aqui, a narrativa do romance está ligada aos personagens de Nicolas Cage e Téa Leoni, mas a narrativa do amor transpassa isso, indo também para os filhos que o casal tem e o conceito de família que o protagonista parece nunca ter experimentado. Tudo isso torna a busca dela por sua antiga vida ainda mais dolorosa à medida que a narrativa avança.
Dicas da semana
Simplesmente Amor (2003), disponível no Prime Vídeo e Apple TV;
O Amor Não Tira Férias (2006), disponível no Prime Vídeo;
Um Homem de Família (2000), disponível no Prime Vídeo.