Após absolvição, Iranduba solicita a FAF vaga para disputar o Barezão 2024

Conforme foi antecipado pelo A Crítica na última quinta-feira (7), o Esporte Clube Iranduba da Amazônia apresentou um ofício à Federação Amazonense de Futebol na segunda-feira (11), solicitando participação no Barezão 2024 e o recebimento de R$271 mil - verba referente ao apoio do Governo do Amazonas.
No início deste ano, o clube foi excluído do Barezão e, na categoria feminina, ficou impossibilitado de disputar o Brasileirão - Série A3. O motivo foi o suposto esquema de manipulação de resultados apontado pela FAF, mas na última quinta-feira (7), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) inocentou todos os acusados.

No mesmo dia 11, a FAF fez o lançamento oficial do Barezão 2024, na Arena da Amazônia. Em coletiva de imprensa realizada durante o evento, o presidente da Federação, Ednaílson Rozenha, declarou que o campeonato seguirá normalmente com os 10 clubes que estão classificados, afirmando que o caso do Iranduba 'ainda não foi encerrado'.
"A Federação recebeu o documento do Iranduba, dando ciência a uma decisão do STJD, uma decisão que não está terminada ainda, há embargos que ainda podem ser interpostos ao STJD. A gente bateu com mão de ferro a uma atividade que existia no Amazonas, que era a manipulação de resultados. A gente entende que esse caso do Iranduba ainda não terminou e o campeonato vai seguir conforme a tabela apresentada", detalha.
O presidente da FAF aproveitou para ressaltar que confia plenamente no trabalho dos presidentes dos 10 clubes que irão disputar o Barezão 2024. A competição inicia no dia 19 de janeiro (sexta-feira), com a partida entre Princesa do Solimões e Unidos do Alvorada, às 19h30, no estádio Gilbertão, em Manacapuru. 
"Acho muito difícil ter (manipulação). Eu conheço meus presidentes, os 10 que vão disputar o Campeonato Amazonense, então eu não tenho qualquer receio de haja algum indício de manipulação de resultados. Não tenho dúvida que a quadrilha, que operava no Amazonas, foi-se embora, porque há uma determinação pesada por parte da CBF para puni-los com rigor", finaliza.