Hora de agir para evitar o pior

Os casos de doenças provocadas pelo aedes aegypt poderão vir a representar mais um ponto de dificuldades ampliadas a pacientes em busca de atenção médica nos adoecimentos agudos e na soma das doenças.
Nesse momento, em Manaus, muitas pessoas de diferentes idades, estão gripadas e recorrem à automedicação para atenuar os efeitos do mal-estar como dores de cabeça, no corpo, estado febril e tosse.
 
Dados do Mapa de Vulnerabilidade, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) da capital, situam nove dos 63 bairros com alta vulnerabilidade para as doenças transmitidas pelo mosquito, como zika, Chikungunya e dengue. São eles: Alvorada, Redenção, Lírio do Vale, Compensa, Cidade Nova, Novo Israel, Jorge Teixeira, Morro da Liberdade e Aleixo. Os indicadores foram colhidos a partir de levantamento técnico-cientifico no período de 6 a 22 de novembro deste ano.
Outras comunidades não estão livres desse tipo de transmissão, aparecem com indicadores entre baixo e médio potencial, de qualquer forma o alerta dos especialistas da área é para manter postura de vigilância sobre os locais que estão tecnicamente caracterizados como hospedeiros ideais à proliferação do mosquito.
Os procedimentos preventivos são o de evitar a acumulação de água em latas, vasos ou qualquer outro recipiente, do lixo, garrafas, pratos, bandejas. A cidade tem, nesse momento, muitos pontos de lixo acumulados, vários deles espalhados por humanos que procuram alguma coisa útil ou por animais e aves na caça à alimentação.
Em áreas socioeconômicas periféricas e na região central, o que se constata é a presença do lixo sem desconsiderar condutas não cidadãs dos que lançam nas ruas e praças material plástico com sobras de comida e de bebidas agravando a situação que à saúde e o meio ambiente. O resultado é: mais problemas para a qualidade de vida em Manaus, mais pessoas doentes e mais sofrimento para todos.
Os bairros situados como de alta vulnerabilidade para as doenças transmitidas pelo aedes aegypt devem ser foco direto de iniciativas de sensibilização que envolvam escolas, igrejas, associações e moradores e outros coletivos a fim de que a prevenção surta efeito e passe a constituir em atitude permanente.